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Considerado um dos piores desastres socioambientais do País, o rompimento causou mortes e comprometimento da vegetação, fauna e rios ao longo de centenas de quilômetros. Foto: Luiz Santana

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável promove visita a obras em áreas afetadas por rompimento de barragem em Brumadinho

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida pelo deputado Tito Torres, vai realizar, nesta quinta-feira (27/4), uma visita a Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), para verificar o andamento das obras de reparação das áreas afetadas pelo rompimento da barragem da Mina de Córrego do Feijão no município.

A iniciativa, solicitada pelo presidente e pela vice-presidente da comissão, deputado Tito Tores (PSD) e deputada Ione Pinheiro (União), vai ocorrer a partir das 9 horas, na estrada para Alberto Flôres, 115.

De acordo com Tito Torres, acompanhar o andamento das obras de reparação é fundamental para que o acordo entre o governo estadual e a mineradora seja cumprido na sua integralidade, permitindo que moradores dos municípios atingidos, especialmente de Brumadinho, retomem suas vidas e que as comunidades se fortaleçam através de ações efetivas.

“As iniciativas de reparação e compensação ambiental são fundamentais para a recuperação do habitat natural de várias espécies e para o desenvolvimento a longo prazo das comunidades afetadas. Faremos uma visita para verificar os avanços e possíveis falhas na execução das ações previstas”, afirma Tito Torres.

Histórico
O rompimento da barragem do Córrego do Feijão ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019. Segundo o site do Governo de Minas, esse fato fez com que fossem despejados aproximadamente 12 milhões de m³ de rejeitos, causando a morte de 272 pessoas, sendo que três ainda seguem desaparecidas.

Além das perdas humanas, o rompimento também causou impactos e prejuízos ambientais e socioeconômicos. A vegetação, a fauna e rios foram atingidos ao longo de centenas de quilômetros, atravessando o território de mais de 20 municípios.

Os impactos negativos na economia não se restringiram aos municípios da bacia do Rio Paraopeba, mas tiveram reflexos na RMBH e no Estado como um todo.

Com informações do Portal da ALMG

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