Na última quinta-feira (26), a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizou uma audiência pública para discutir o panorama da gestão de recursos hídricos no estado.
O diretor-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marcelo da Fonseca, apresentou os principais desafios enfrentados pelo estado em relação à gestão dos recursos hídricos. Entre eles, estão a conclusão da revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) e a elaboração e implementação do Plano Mineiro de Segurança Hídrica (PMSH).
O PERH é um instrumento de planejamento e gestão dos recursos hídricos do estado, que foi elaborado em 2009. A revisão do plano é necessária para incorporar novos cenários, como a questão da segurança hídrica, que tem se tornado cada vez mais importante em Minas Gerais.
O PMSH, por sua vez, visa mapear áreas estratégicas e prioritárias no estado para assegurar a revitalização e conservação das bacias hidrográficas mineiras, a recuperação da cobertura vegetal e a garantia da qualidade e quantidade da água em todas as regiões.
O deputado Tito Torres, presidente da comissão e quem solicitou a audiência, destacou a importância dos planos de recursos hídricos para a orientação de todos os setores e cadeias produtivas para um uso mais sustentável dos recursos hídricos. Ele também ressaltou a necessidade do governo destinar recursos para a implementação dos planos, para a capacitação de técnicos e para investimentos em novas tecnologias.
O coordenador do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas, Wilson Guilherme Acácio, também participou da audiência e destacou a importância de cobrar do Executivo mais recursos para a implementação dos planos.
Além do diretor-geral do Igam, participaram da audiência o coordenador do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas e presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Preto e Paraibuna, Wilson Guilherme Acácio; o analista de Sustentabilidade da Faemg, Guilherme Oliveira; e o coordenador regional da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas Núcleo Minas Gerais, Maurício Bertachini.