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Nova ferrovia pode ser incluída no Plano Estratégico Ferroviário de Minas

Nesta quinta-feira (09/07), foi dado mais um passo para implantação da nova ferrovia de Minas, que vai ligar o Centro Portuário São Mateus (CPSM), no Espírito Santo, a Sete Lagoas. O deputado Tito Torres intermediou reunião entre o presidente da Petrocity, José Roberto Silva, e o secretário de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, para buscar a inclusão da ferrovia no Plano Estratégico Ferroviário de Minas Gerais (PEF), o que é fundamental para que a mesma se torne uma breve realidade.

“Esse projeto tem todo o nosso apoio. Faremos uma reunião técnica com a Fundação Dom Cabral para que sejam feitos os estudos”, afirmou o secretário. Ele ainda adiantou que o encontro deve acontecer já na próxima semana.

O PEF é composto por um portfólio de projetos priorizados para a implantação e operação de uma nova estrutura ferroviária no Estado. Como ponto de partida, foi feito um diagnóstico do atual sistema ferroviário mineiro, de forma a serem definidas estratégias e elaborado um plano de investimentos que atenda à demanda do setor e da população mineira. O PEF é patrocinado pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e os estudos estão sendo elaborados pela Fundação Dom Cabral (FDC).

“Minas Gerais saiu na frente com o Plano Estratégico e nos temos uma grande possibilidade de conseguir mais recursos para melhorar e desenvolver nossas linhas férreas”, disse o deputado Tito Torres que tem atuado politicamente para que a nova ferrovia seja implantada no Estado garantindo, principalmente, a interiorização da economia. A nova ferrovia não atenderá especificamente o mercado de minério de ferro, mas também de produtos diversos, prioritariamente rochas ornamentais, grãos, pecuária (carga viva), aço e siderurgia, incluindo veículos.

Estudo realizado pela Petrocity identificou a necessidade de escoamento da produção de indústrias no norte do Espírito Santo, no interior de Minas, como Vale do Jequitinhonha e Mucuri, e no Sul da Bahia. “Com nova possibilidade de escoamento, podemos aumentar em 40% a produção industrial dessas regiões”, avalia o presidente, José Roberto Silva. A nova ferrovia integra o complexo logístico que usará quatro modais de transporte: aquaviário, ferroviário, rodoviário e aeroviário, com integração ao aeroporto internacional de Confins, na região metropolitana da capital mineira.

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