Tito Torres Deputado Estadual de MG
Na manhã desta segunda-feira (29/06), o deputado Tito Torres esteve com representantes dos poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e da Sociedade Civil discutindo a onda de crimes ocorridos nos dois últimos meses em João Monlevade. A reunião contou com a participação do prefeito Teófilo Torres; do promotor de Justiça, Rodrigo Augusto Fraga de Almeida; do juiz e diretor do Fórum de João Monlevade, Rodrigo Braga Ramos; do comandante da 17ª Cia Independente da Polícia Militar, major Jayme Alves da Silva; do chefe da 4ª Delegacia Regional da Polícia Civil, João Otacílio Neto; do chefe da 3ª Delegacia da Policia Rodoviária Federal, Francisco de Assis Soares Silva; do vereador Guilherme Nasser, requerente da audiência; além de secretários municipais, vereadores e representantes da sociedade civil e da prefeitura de Itabira e da Câmara Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo.
Durante o encontro foi apresentado o cenário da segurança pública na cidade. De acordo com o major Jayme Alves da Silva, das dez cidades que integram a 17ª Independente da Polícia Militar, João Monlevade é o município que possuiu maior concentração de crimes. Os dados apresentados por ele revelam que o número de roubos saltou de 47 em 2013, para 74 em 2014 e já chega a 136 ocorrências em 2015. Os registros de furtos também aumentaram de 431 em 2013 para 477 até o início deste mês. O dado mais alarmante é a quantidade de homicídios que quase triplicou nos últimos três anos: em 2013 foram registrados quatro, em 2014 foram nove ocorrências e, em 2015, este número já chega a 13.
“Vamos agora buscar alternativas para enfrentar essa situação. Uma delas é a realização de nova audiência da Comissão de Segurança Pública da ALMG, que está sendo marcada, e para a qual iremos convidar o secretário de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social, André Quintão. É importante envolver o Governo do Estado nessa discussão, principalmente essa Secretaria, tendo em vista que muitos menores estão envolvidos diretamente nos delitos ocorridos em Monlevade. Outro grande agravante é o tráfico de drogas na região”, afirmou Tito Torres.
