Início / Destaque / Com cooperação chinesa, Itabira poderá tirar importantes projetos do papel

Com cooperação chinesa, Itabira poderá tirar importantes projetos do papel

Executivos chineses das companhias Chalieco e Cinf Engineering, assinaram na segunda-feira (29/7), com a Prefeitura de Itabira, um memorando de entendimento (MOU, tradução para Memorandum of Understanding). Através do documento foi firmada uma colaboração para implantar projetos específicos na cidade como a expansão do campus local da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), construção do Parque Científico e Tecnológico de Itabira (PCTI); e construção do Aeroporto Industrial de Itabira. Como garantia, o município tem a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), ou seja, os royalties da mineração.

Tito Torres participou do evento ao lado do prefeito Ronaldo Magalhães e se mostrou otimista com a iniciativa. “O consórcio com os chineses é uma modalidade inédita no Brasil. Estou confiante de que essa parceria vai garantir investimentos para os projetos de desenvolvimento e fará de Itabira um exemplo nacional nesse modelo de cooperação”, diz o deputado.

Na comitiva estavam o vice-presidentes Biao Yang (Chalieco) e Jianguo Zhu (Cinf), os diretores Shaohua Sun e Yougang Li, a gerente de negócios TingtingYu e o engenheiro Changsheng Shi. As duas empresas são parte de um grupo maior, a Chinalco (Aluminum Corporation of China), mineradora e maior produtora de alumínio chinesa.

O MOU é uma espécie de contrato preliminar, considerado o primeiro passo para contratos vinculativos e formais, judicialmente. Trata-se de um documento bastante utilizado no âmbito internacional, com a finalidade de traçar diretrizes para um acordo de cooperação entre diferentes países.

A expectativa é que o contrato de cooperação ocorra nos moldes do modelo internacional EPC+F. A tradução da sigla em inglês significa “engenharia, compra e construção + financiamento”. Dessa forma, a empresa contratada terá como responsabilidade os projetos das futuras instalações, a compra dos materiais e insumos necessários, construção da estrutura projetada e o financiamento dos custos. Essa modalidade, tida como um consórcio, é mais viável para a execução de grandes projetos em construção civil pois permite a otimização do cronograma e, inclusive, do orçamento. Os juros, além disso, são mais baixos do que os praticados no Brasil.

Além disso, verifique

Proibição de cirurgias estéticas em animais já pode ir a Plenário

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ...